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COE, ou Certificado de Operações Estruturadas, é um tipo de aplicação que combina a segurança da renda fixa com a rentabilidade da renda variável, através da diversificação de ativos.
Muito conhecido em países como Estados Unidos, as Notas Estruturadas funcionam da mesma maneira, há bastante tempo. No Brasil, o COE começou a ser oferecido publicamente em 2016, o que faz com que esse investimento seja pouco conhecido.
Esta modalidade, ainda que aplique em renda variável, apresenta um diferencial muito importante para quem deseja controlar seus riscos.
O Certificação de Operações Estruturadas (COE) é a versão brasileira das Notas Estruturadas, muito popular nos Estados Unidos e na Europa. A estratégia é utilizada por investidores que desejam aumentar sua rentabilidade, mas correndo poucos riscos.
Dessa forma, diversifica-se os investimentos entre ativos de renda fixa, como CDB, Tesouro Direto, LCI e LCA, e renda variável, como:
Um grande diferencial do COE é a segurança, pois é possível garantir o valor investido.
Ou seja: se a rentabilidade dos ativos como ações for muito boa, você ganha o lucro. Mas, se por algum motivo, as oscilações do mercado prejudicarem o rendimento do seu investimento, você não perde nada – recuperando o valor investido inicialmente.
É por isso que o COE é uma excelente opção para quem deseja começar uma aventura no mercado de ações, mas com menos riscos.
COE é a sigla para Certificados de Operações Estruturadas. O título é emitido pelo banco e tem rentabilidade baseada na variação de um ativo financeiro, como índices, câmbio, ações, entre outros.
Operação estruturada é, para o mercado financeiro, toda operação que combina dois ou mais ativos. No entanto, não é apenas o COE que trabalha com operações estruturadas.
Existe a possibilidade de formar uma operação estruturada diretamente no mercado, montando os ativos disponíveis com a liquidez da Bolsa de Valores. A vantagem é que assim você não fica atrelado ao prazo estabelecido pelo Certificado (COE).
O COE não exige um valor mínimo para investimento, mas isso vai depender dos títulos oferecidos pelos bancos e corretoras.
Os mais comuns ultrapassam a casa de R$ 100 mil, apesar de ser possível encontrar bancos com certificados no valor de R$ 15 mil.
O prazo de duração do investimento também é fixado pelo emissor. Em caso de antecipação, o título poderá sofrer uma desvalorização.
Geralmente, a oferta de títulos se dá com prazos entre 6 meses e 3 anos. Cuide com o prazo do investimento escolhido, já que ele não permite liquidez diária. Esta decisão poderá ser crucial para os seus objetivos.
Sobre a rentabilidade, já vimos que ela acontece de duas formas:
Importante lembrar também que os bancos emissores definem um ganho máximo. Ou seja: mesmo que seus investimentos superem o desempenho previsto, você receberá os rendimentos respeitando o teto estabelecido pelo emissor.
Esta é uma forma de garantir que a entidade emissora (no caso, o banco) também proteja os seus lucros.
O COE tem como principal característica oferecer uma rentabilidade acima da média, se comparada aos ganhos com renda fixa, mas com a segurança deste tipo de operação.
Isso porque tem um controle de riscos contra as oscilações do mercado de renda variável, como ações, importante para manter o capital protegido. Além disso, podemos citar, como vantagens do COE:
Por mais interessantes que sejam as vantagens do COE, é preciso também olhar para as desvantagens deste modelo de operação. Tendo conhecimento, você poderá decidir se este modalidade de investimento é uma boa opção para o seu perfil e seus objetivos. Confira: