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May
Olá, tudo bem?
Em abril de 2022, a bolsa de valores brasileira (B3) observou a maior retração desde março de 2020. Já o dólar reverteu o movimento de queda que vinha apresentando nos últimos meses.
Como a volatilidade é causada tanto pelo contexto internacional quanto pelo ambiente nacional, é importante acompanhar as movimentações do mercado. Por isso, criamos este boletim para ajudá-lo.
Confira os principais acontecimentos de abril e veja o que esperar em maio!
No último pregão de abril, a bolsa de valores brasileira fechou aos 107.876,16 pontos. A performance representa uma queda de 10,10% sobre o fechamento do mês de março. O resultado mensal da bolsa em abril foi o pior desde março de 2020.
Ao contrário da bolsa brasileira, o dólar fechou o mês de abril em alta, cotado a R$ 4,943 — uma variação positiva de 0,06% em relação ao dia anterior.
No entanto, no acumulado do mês, o desempenho da moeda americana representou um avanço de 3,86% em relação ao real. Essa foi a maior alta desde setembro de 2021.
Em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom) não se reuniu, mantendo a Selic — a taxa básica de juros da economia — em 11,75% ao ano. Em 3 e 4 de maio, o Copom se reuniu e estabeleceu a Selic em 12,75% ao ano.
Apesar do recuo da bolsa de valores, algumas ações se destacaram no mercado e acumularam bons resultados em abril. As ações do Ibovespa que mais subiram no período foram:
PetroRio (PRIO3): 12,14%;
CPFL Energia (CPFE3): 12,02%;
Eletrobras (ELET6): 11,29%;
3R Petroleum (RRRP3): 10,47%;
Cielo (CIEL3): 9,32%.
Em abril de 2022, não ocorreram IPOs na bolsa brasileira. Essa situação já estava delineada nos meses anteriores, quando as empresas que tinham IPOs previstos cancelaram as estreias. No entanto, a B3 recebeu algumas ofertas secundárias, conhecidas como follow-on.
Para entender as perspectivas para os resultados econômicos, vale considerar o Relatório Focus referente a 3 de maio. Esse documento é elaborado pelo Banco Central (Bacen) e traz projeções para os principais indicadores econômicos.
De acordo com o boletim, a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022 é de 7,89%. Essa foi a 16ª alta consecutiva nos resultados projetados.
Para a Selic, é esperada uma taxa de juros de 13,25% ao ano. No início de abril, a expectativa era de 13% ao ano.
Sobre o Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa apresentada para o crescimento do país foi de 0,70. Essa foi a 5ª semana consecutiva de aumento.
Já a previsão para o dólar passou a ser de R$ 5,00, ao final de 2022. Vale saber que, há 4 semanas, a projeção era de R$ 5,20.
Além de conhecer os destaques de abril, é interessante saber o que esperar em maio. Para isso, você pode conferir o relatório “Economia em Destaque”, da XP Investimentos.
Um dos pontos de atenção é a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já dura mais de 60 dias. A atenção internacional está voltada ao conflito, em especial devido às ameaças de uma guerra global feitas pelo presidente russo Vladimir Putin.
Também no cenário internacional, há a expectativa sobre a reunião do Banco Central dos Estados Unidos. O encontro poderá resultar em um aumento da taxa de juros dos EUA.
No cenário nacional, depois da reunião do Copom, o foco está nas divulgações de dados econômicos relevantes, como a Pesquisa Industrial Mensal (PIM).
Agora você sabe o que aconteceu no mercado financeiro em abril e o que esperar em maio de 2022. Assim, é possível usar as informações para embasar a sua estratégia de investimento.
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